Confesso que tinha preparado outra coisa para o momento de “relax” deste fim de semana, mas encontrei estas duas relíquias da publicidade de quando era miúda 🙂
Nessa altura, toda a criançada adorava estes anúncios e chegávamos até a fazer brincadeiras com as frases que neles se ouvem, para aborrecimento dos nossos pais que tinham que ouvir as mesmas coisas vezes sem conta. Ehehehehe! 🙂
Aconselho-vos a partilharem este artigo com os vossos pais e tios e a repararem nas suas reacções 😉
Aqui ficam então duas memórias que tenho todo gosto em partilhar com a nova geração… a vossa 😀
Pois é… inspirada por tanto artigo sobre o Natal tive uma ideia para um 😉
Lembrei-me das imagens antigas do Pai Natal e que hoje faz parte do imaginário de todos. As imagens mais conhecidas foram criadas por Haddon Sundblom.
Santa Claus de Haddon Sundblom
Este artista trabalhou durante muitos anos para o departamento de publicidade da Coca Cola e, também por isso, os seus trabalhos são bastante conhecidos e famosos. Penso até que a imagem do Pai Natal que ele criou está tão bem feita e foi tão bem aproveitada pela publicidade da Coca Cola, que hoje não há muitas pessoas que consigam imaginar o Pai Natal de outra forma que não seja esta. Às vezes até parece que o Pai Natal não exisita antes da Coca Cola!!! 😀
Santa Claus por Haddon Sundblom
Como vêem, é forte o peso da publicidade na cultura e, em consequência, no imaginário dos artistas actuais. Não estou de acordo que devamos “obedecer” cegamente à publicidade, nem que ela tenha demasiada importância na nossa vida, mas não se pode negar que as imagens que vemos todos os dias na televisão reflectem e influenciam os nossos gostos estéticos 😉
Por isso, gostaria de partilhar aqui alguns vídeos publicitários de Natal feitos para a Coca Cola. Este vídeos já fazem parte da base cultural de gerações de pessoas por isso…
Divirtam-se!!! 😀
Este anúncio baseia-se numa das imagens que estão mais acima 😉
Para mim, este é um dos mais bem feitos… muito espírito natalício 🙂
Este é o mais recente e foi feito para o mercado sueco 🙂
Charles John Huffam Dickens nasceu em Portsmouth no dia 7 de Fevereiro de 1812 e morreu em 9 de Junho de 1870. A fama dos seus romances e contos, tanto durante a sua vida como depois, até aos dias de hoje, só aumentou. Apesar de os seus romances não serem considerados muito realistas, Dickens contribuiu em grande parte para a introdução da crítica social na literatura de ficção inglesa.
Ensinado por sua mãe, passava muito do seu tempo a ler infindavelmente. Daí saiu o seu gosto pela leitura. Entre os livros da sua infância encontravam-se também obras de Daniel Defoe, Goldsmith, bem como o “Dom Quixote“.
A sua família era remediada em termos económicos, o que lhe permitiu frequentar uma escola particular durante três anos. O seu pai foi preso por dívidas e com 10 anos, Dickens mudou-se para Londres. Aos doze anos ele começou a trabalhar numa empresa de graxa de sapatos perto de uma Estação Ferroviária. O seu trabalho consistia em colar rótulos nos frascos de graxa, ganhando, por isso, seis xelins por semana. Com o dinheiro, sustentava a família, encarcerada na prisão para devedores.
Alguns anos depois, a situação financeira da família melhorou consideravelmente, graças a uma herança recebida pelo seu pai. A sua família deixou a prisão, mas a mãe não o retirou logo da fábrica, que pertencia a um amigo. Dickens jamais perdoaria a mãe por essa injustiça. O tema das más condições de trabalho da classe operária inglesa tornar-se-iam, mais tarde, um dos mais recorrentes da sua obra.
Dickens começou a trabalhar num escritório, sendo promovido a advogado. Mas não gostou do seu trabalho porque odiava a ida aos tribunais. Tornou-se depois jornalista.
A 2 de Abril de 1836, casou-se com Catherine Hogarth, de quem teve dez filhos
Em 1843, publicava o seu mais famoso livro de Natal, “A Christmas Carol” (“Canção de Natal”), ao qual se seguiriam outros, com a mesma temática, como “The Chimes” (1844), que escreveu em Génova na sua primeira grande viagem ao estrangeiro. Em 1845, “The Cricket on the Hearth” (“O Grilo da lareira“) torna-se também um dos seus maiores sucessos natalícios.
Os livros de Dickens tornaram-se extremamente populares na época e eram lidos com grande expectativa por um público muito fiel à sua escrita.
Dickens separou-se da sua mulher em 1858. O trabalho de cuidar dos dez filhos do casal, aliado à pressão resultante de ser a esposa e dona de casa de um romancista mundialmente reconhecido não ajudava. A sua irmã, Georgina, tinha mudado para casa de Dickens, para ajudar Catherine no seu trabalho doméstico – há, contudo, rumores de que teve um caso amoroso com o cunhado.
A escrita de Dickens é hoje considerada excessivamente sentimentalista e melodramática: a morte de personagens de quem gostamos particularmente.
A Christmas Carol é um livro de Charles Dickens. Com várias traduções no Brasil, sendo a mais correcta Um Cântico de Natal, o livro foi escrito em menos de um mês originalmente para pagar dívidas, mas tornou-se um dos maiores clássicos natalinos de todos os tempos. Charles Dickens o descreveu como seu “livrinho de Natal”, e foi primeiramente publicado em 19 de Dezembro de 1843, com ilustrações de John Leech. A história transformou-se instantaneamente num sucesso, vendendo mais de seis mil cópias em uma semana.
O seu conto “Canção de Natal” é talvez a sua história mais conhecida. As adaptações são inúmeras, para quase todos os géneros de comunicação: cinema, banda desenhada, televisão, teatro, outras adaptações literárias, etc, criam um fenómeno de popularidade que transcende a obra original. Segundo alguns, esta história, patética, moralista e bem-humorada, resume o verdadeiro significado do Natal.
Escreveu cerca de 23 contos!
Para finalizar, fica aqui um vídeo do “Conto de Natal” de Charles Dickens.
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